Autor: Esther D. Bosque
O por quê bocejamos é uma pergunta que segue sem resposta. Hipócrates, no ano 390 ª C, sugeria que o bocejo trocava o ar ruim dos pulmões por ar limpo. Charles Darwin, em 1872, documentava que em algumas espécies o bocejo era acompanhado por movimentos das extremidades e lacrimação. Hoje em dia, não há uma conclusão única ao respeito do fenômeno.
A explicação mais estendida é que bocejamos para que nosso cérebro receba maior quantidade de oxigênio. Porém, outras teorias afirmam que serve para refrigerá-lo, e assim ter uma maior eficiência e ativação mental.
Há, também, estudos que asseguram que é um mecanismo corporal para passar de um estado de sossego a outro de vigilância e vice-versa, e inclusive, quem afirma que é uma questão de empatia e sincronia com os ritmos biológicos do grupo.
Diz o doutor Gary Hack, coautor dum dos últimos estudos realizado que “podemos levar o homem à Lua, mas não conseguimos entender a função do bocejo”. Parece, portanto, que ainda falta muito por conhecer desse fenômeno que tem acompanhado o ser humano desde as suas origens.